quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A gente se entende.

Mais um pobre coitado, julgado sem nada a ver com o evento, mais um nome sem rima,
Francenildo só rimava com sua querida, como hipopótamos olhando desconfia de quebrada.
Ai se fosse no sertão, aquele povo que nada tem de prascóvio, tinha alvejado de bala, é questão de opiniães.
No sertão ou no morro, de canto a canto não só no carnaval, "é lágrima de samba na ponta dos pés", de muita luta da labuta deixa a nossa dor, na avenida, e que fique por lá!
Mas feliz de quem nesse corre corre da vida, sem tempo pro "simples prazer de não fazer nada", caiba e queira pela sua vontade, entrar numa kombi junto, batendo ou não, continuando lá "a gente" junto, e se bater bateu, junto.
Na moralzinha, como o mano Trigger torcendo pela mina, pelo futuro e pelo futuro lá, já mestre na arte da vida, já que o mundão já é nosso.
Sem discutir se é ou não pecado! Da culpa católica não grado, com todo respeito a fé de quem vier, não perder a alegria e o desejo de ser oque der.
De muita culpa não só o corpo adoece, com a mente e o corpo se cuida muleque!
Se há de tratar ou remediar, que seja com cuidado, não há nada melhor e mais curador que nóis aqui lado a lado, e é droga da farmácia ou da biquera que tenta curar, mas olha que lindeza aquele olhar.
Ao nosso dia a dia Atenção!
Que esse legado aqui não vem do nada não, essa raiz de sangue foi regada dos mesmos que hoje os frutos é negada, oque separa o navio do camburão?
Salve Benguela e Zumbi, e muitos outros que tombaram, mas que nunca desistiram do que construíram aqui, pro que der e vier ergueram um mundo "mesmo com as corrente no pé"
Mas e se não o desejo pra mover a correria, era um dobro de nós que morreria, como uma casa incendiada, oque daqui de dentro acorda mais uma, de novo, de novo.
E pra que rebuscar tagarelar e inventar oque já tá aqui, ali e ali? Nossa palavra nóis contruímo no dia a dia, é daqui do peito, da quebrada, da norte, da oeste,Nova Lima, Barreiro, Industrial, xia!
A getne se entende.

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