terça-feira, 23 de setembro de 2014

Piegas da rima

Alguém do coração me colocou uma questão: temos que pensar o individuo, pensando no coletivo. Pensando assim, não achei o individuo, nenhuma questão que palpitava aqui comigo.
Penso que isso não é de todo ruim, para que essa divisão tem um dia fim.
Nunca me comunico rimando, mas tento desconstruindo, em coletivo também seguindo.
Onde está enfim o individuo, que segue oprimido? Mesmo que tudo também vendo do tal coletivo, e não segure sozinho o batido.
Sozinho onde estou? O que sou? para onde vou?

A rosa da revolução

Resolvi plantar uma roseira, plantei a muda mais bonita, a que percebi das raízes mais firmes, ela era vermelha, era linda. Até brilhava com a luz do luar.
Adubei, reguei, declamava poemas e cantava canções, ela começou a crescer.
Havia épocas que parecia secar, as vezes me sangrava com seus espinhos, até molhava meu rosto de pranto, pensando que não floresceria mais.
Alguns brotos surgiram, floresceram, outros se perderam, por pragas, sede, ou meu próprio desleixo.
Não desisti.
Continuei a tendo como meu cuidado mais importante e fundamental, hoje ela dá até outras mudas, e destas um dia darão outras, continuei dando minha vida à ela, um dia todos entenderão, mesmo que apenas no peito, a roseira da revolução.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aqui se respira lucha!

Vamos caminhando, diz a canção, bom repensar em momentos de vacilação.
O suor desce cálido, com lágrimas geladas, vou controlando a respiração,
Meu peito se enche e me revigoro, respiro fundo para me sentir mais.
Não se solta algo que é essencial ao viver, que te faz sentir mais você.