"Compositor de destinos..."
então o que me foi pedido,
mas não dá tempo na cabeça,
corpo cansado, coração apertado,
ainda sem tempo a pensar.
Poeta é um ente que lambe as palavras e depois se alucina... Manoel de Barros
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
Medo certo
Guardo no peito oque passou pelos olhos,
seguro aqui mais uma vez sem afago,
do coração ou a cabeça assim sem certeza,
certo o trato de que nada é certo, só que corro,
seguro aqui mais uma vez sem afago,
do coração ou a cabeça assim sem certeza,
certo o trato de que nada é certo, só que corro,
sábado, 27 de agosto de 2016
Manifesto ao alterego
Reli um choro naquele manifesto que quase não lembrava,
lembrei das ilhas que visitei e passeei algumas vezes
inclusive a que me nomeou pirata numa certa conversa.
Aliás, aprendi muito de mim em cada viagem, cada uma.
Me sinto tão outro, mas ainda um pouco assombrado,
me arrepio com os mesmos fantasmas, talvez
tem um fantasma em cada ilha no minimo, ou mais.
Aquele sol que dança me avisava sobre corações,
mesmo de poucos toques não se pisa nessas terras,
não se imagina quão fundo cravou a âncora.
Mas e essa âncora que não crava? Pergunta eterna
Acho que minha ilha é de areia movediça,
ou só não moro em ilha, talvez sempre navio,
sempre em lua cheia, sempre em lua de fogo.
Talvez seria bom colocar um aviso na ilha,
não sei se lembro o caminho dela,
ou se quero lembrar.
Queimei o mapa.
Será mesmo?
Me ilha,
Lá olho,
Longe.
lembrei das ilhas que visitei e passeei algumas vezes
inclusive a que me nomeou pirata numa certa conversa.
Aliás, aprendi muito de mim em cada viagem, cada uma.
Me sinto tão outro, mas ainda um pouco assombrado,
me arrepio com os mesmos fantasmas, talvez
tem um fantasma em cada ilha no minimo, ou mais.
Aquele sol que dança me avisava sobre corações,
mesmo de poucos toques não se pisa nessas terras,
não se imagina quão fundo cravou a âncora.
Mas e essa âncora que não crava? Pergunta eterna
Acho que minha ilha é de areia movediça,
ou só não moro em ilha, talvez sempre navio,
sempre em lua cheia, sempre em lua de fogo.
Talvez seria bom colocar um aviso na ilha,
não sei se lembro o caminho dela,
ou se quero lembrar.
Queimei o mapa.
Será mesmo?
Me ilha,
Lá olho,
Longe.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Surya Mudra
Momento pra parar em me conhecer, sim de dentro de mim
mas não sei se é inda o momento, de me colocar fogo, aqui
de meditar como coisa de todo dia não chega à combustão
mas lidar com meu próprio inferno da cabeça ao coração.
Respira, fogo não queima sem oxigênio.
mas não sei se é inda o momento, de me colocar fogo, aqui
de meditar como coisa de todo dia não chega à combustão
mas lidar com meu próprio inferno da cabeça ao coração.
Respira, fogo não queima sem oxigênio.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Corra?
Sou tanto da agonia, do falar nem aguenta mais
Tem coisa que nem quero ver, mas me rói aqui mais
Aquele velho que ainda meio novo me lembra
Praquela caverna vem, do rodopio me leva
Já não conheço do que acontece por aqui
Sigo andando me escondendo meio por ali
Sem controle meu do medo que dentro passa
Meu egoísmo de tudo me fazer feliz ameaça.
Tem coisa que nem quero ver, mas me rói aqui mais
Aquele velho que ainda meio novo me lembra
Praquela caverna vem, do rodopio me leva
Já não conheço do que acontece por aqui
Sigo andando me escondendo meio por ali
Sem controle meu do medo que dentro passa
Meu egoísmo de tudo me fazer feliz ameaça.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Cisma insegura
Apaguei e escrevi aqui, bati no teclado em vão, ou não
sobrou aqui mais um tanto de ar e fogo no coração.
Sempre fui da prática, e de mais uma superou os astros,
"Eu te desafio..." diz na musica, da voz dela me sequestro.
Da escuta passei o contrário, até cansar, sem parar
O poeta se alucina como diz, assim me perco nas palavras.
Não prometo, nem duvido, não peço, nem posso, do touro,
Se o olho tá fechado enquanto voô, ou se não precisa ver.
sobrou aqui mais um tanto de ar e fogo no coração.
Sempre fui da prática, e de mais uma superou os astros,
"Eu te desafio..." diz na musica, da voz dela me sequestro.
Da escuta passei o contrário, até cansar, sem parar
O poeta se alucina como diz, assim me perco nas palavras.
Não prometo, nem duvido, não peço, nem posso, do touro,
Se o olho tá fechado enquanto voô, ou se não precisa ver.
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