sábado, 21 de julho de 2012

México

E deixemos que tudo que jamais vamos entender seja feito, controle é apenas uma ilusão. Que jamais consigamos controlar o todo, muito menos o particular, vai vindo e assim instala as borboletas no estômago.
Criamos elas, alimentando com esperanças falsas ou não, não reconheço o que nos faz, talvez não queira, já que a liberdade é sempre falsa, consciência que as opções já não são de tanta liberdade, que simplesmente vem.
Inferir uma realidade inventada nas mesmas fotos repetidas, da distância, da proximidade, do desejo,é... o desejo. Salivando e carregando já que não dá pra saber oque aconteceu, acho que minha mente estava no México.
Maior erro é pensar que é errado, que tudo que faz vem da beleza de um impulso, aquele mais sincero. A navalha na carne se insere, nasce um sorriso, não importa se é pra entender.
Acho que é pra ser assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Entre lábios

Vamos perdendo tantos lábios, apenas contatos pra trás
Ainda que quase se arranquem com intensidade
Pretendendo não deixar na hora, agradecendo ter sido

Os mais distantes me afastam e atraem
Eternidades são feitas assim, no momento apenas
Apenas por momentos, durando eternidades.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Running

Corro, não só ando, aumento a velocidade
Assim ninguém me alcança, não me toca
Prefiro correr do que perder, não sei se ganharei
E se alguém também correr, um dia me chegue
Ou quem sabe correndo de outro lado, me esbarro.