segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Sorrir pra não chorar

Ganhei canções e poemas na minha sina de me mostrar como sou,
passei por memórias de coisa que nem foi nada no final, nem pousa.
A maré nem sempre leva onde a gente quer, mesmo que não dependa,
vagado entre poemas, contos e dilemas, preso às mesmas canções.
Reencontrei de certa forma meu eu lírico, as vezes me escondo nele,
tem tido calor aqui nessa rotina de paixão, vagado pelo espaço vago.
Navegar ao por do sol, do céu em Tom castanho ao som de memórias,
de boatos dum conto de um pirata, cá no fundo no peito tatuado.
Passeando sem perna de pau, numa busca eterna pelo mapa perdido,
timão na mão, guiando o coração entre o diamante e a flor vermelha.
A trilha sonora vai além do vento forte ao sol, que sopra buscando terra,
o calor da noite e a lua em fogo, esquecendo da importância dos planetas.
Buscando o mapa da minha ilha, sem soprar calor nem frio em nenhuma outra,
tempo só pra observar o mar, balanço aqui dentro, mas sem mostrar.
Enxergo mais dor que paixão, mas não no meu coração, a outro sangrar,
comigo só navegar, até me encontrar, a síntese perfeita a minha ilha florear.
Coração diamante, a não absorve a umidade, ninguém vê aqui seco,
espectro de expectativas que viro em fantasmas, continuam assombrar.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Mistério do planeta

O começo com um carinho, e quero terminar assim:
"Mas querido, é só um carinho", enfim
Nesse planeta carinho ilude.
Mas querido, sou um mistério até pra mim.
Lembro aquela tigresa, mesmo virado no pirata.
Querido, te tenho tanto carinho, não se doa.
Não quero que eu lhe doa, apenas me absorva.