segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sentires?

Engraçado como algumas coisas aparecem pela manhã, e trazem tantos sentires, tantas coisas ruins e boas, aquele turbilhão que te baqueia, te tira do chão e lembra que também é ser, também é humano, também sentires.
Sentires que lembram do medo de ser humano, ser coração, e de modo geral, vulnerável. Vulnerável ao mundo, se preparar para viver o mundo, viver o amor ao mundo, se relacionar com o mundo e com amores.
Alguém de repente me lembra do que eu era. Que saudades do mundo passado! Equilíbrio sempre me marcou como característica. Onde está aquela parte do meu mundo?
Nos primeiros tragos do dia me embriago de fumaça, nostalgia, desejos e receios.
Acho que a música foi proposital, completa o meu clima, por mais "down" que ele seja, por mais sensato que eu seja.
A mística desse momento se completa, fico com a mesma duvida.
De tantos sentires se faz alguém, ou alguém se faz de tantos sentires.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Querer saber

O quanto incomoda calar, quando o desejo é falar.
Incomoda o silêncio, quando se quer ouvir.
Não saber os detalhes da sua própria vida.
Apenas imaginar ou fantasiar futuros, talvez sem futuro.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Quero estar

Minhas críticas são tão redundantes, que já fazem parte de mim.
Minhas criticas a mim já tão tão constantes, que não me suporto reclamar.
Meus defeitos, tão exorbitantes a mim que não sei por onde mudar.
Meu ciclo infindável de lamentações me afastam, do que não quero me afastar,
Não quero me afastar...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Luto

E pelo quê luto?
Talvez pela vontade de todos e todas lutarem, falarem, ouvirem.
Queria que percebessem que não está tudo certo.
De verdade, que se levantassem e acabassem com as próprias mazelas.
Que parentes não sejam mais perdidos, esquecidos, ou torturados.
Que os lutadores e lutadoras tenham seus ideais alcançados.
Pensar que os gritos, as dores e traumas não foram em vão.
Pensar que tais sofrimentos não serão mais necessários.
Que a palavra liberdade não precise mais ser dita, nem conquistada,
Que ela se torne intrínseca, em cada ser, seja direito, e dever.
Que amar a liberdade não seja crime, nunca mais.
Que acabem com os motivos dos lutos diários que nos abominam cada vez mais.
Que não tenhamos mais motivos para estar de luto.
Pra que um dia precisemos lutar apenas por amor.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Serenamente talvez

Sem atropelar nada, caminhando seguindo expectativas,
Com certa intensidade, mas ainda caminhando, devagar,
Serenidade e não, buscando o equilíbrio futuro.