quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sinto muito

Sinto muito sempre, de todos os lados
Sinto muito por mim, por sentir tanto
Sinto na verdade por todos em volta
Parecendo não sentir, sempre sinto
Não saber nem o que sente, turbilhão
Sinto.

Como fogo.

E do tudo vira só, de muita coisa, vazio.
Talvez num dia sem nada, esquente de vez esse frio.
Estranho feridas ferirem um buraco que jamais existiu.

domingo, 25 de novembro de 2012

Desculpas

Não imagina pra mim como é, o desejo de não desejar,
como é a vontade do desejo ao que convém.
Me aperta saber que não sou tão livre, que machuco,
acho que me guio em relação aos outros, liberdade?
E assim sempre me mudo, a mim e a situação,
o problema é até quando ela mesma vai me enganar.
Quantas flechas vou lançar?

domingo, 4 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Não finda de vez

Do desejo de ter ou não ter se muda com frequência
Você que as vezes vem, saiba que sempre fica
Quando fica as vezes, de vez em quando quero que fique
Me acorda de manhã e vamos, meio que também vindo
E de quando na verdade não sei, a coisa retorna, e finda
As vezes penso que possa ser eterno, talvez.