sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Frases soltas, não tão.

Uma noite dessa não devia ser pra isso, mas assim é, sem planos, interesses, nem diversão.
Talvez seja por ter de mais algumas vezes, e deixar ir, não deveria mesmo ser disso.
Grandes frases sem sentidos tão certos, de cabeças tão vazias sem sentido algum.

Vidas vem as vezes com sentidos tão certos, e se esvaem com sentidos bem tortos.
Não é de inteiro auto-descritivo, talvez apenas tudo só auto-destrutivo no final.
E alguns repasses de um jogo perdido me deixam um pouco atordoado, na verdade.

sábado, 11 de agosto de 2012

Ritmo

Ainda tenho que achar o ritmo certo
Danço, mas minha própria dança
Conforme a música tem que ser
Sinta a música, tento.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Frankenstein

Ai se eu pudesse juntar todos os pedaços de tudo que gostei, de cada um, que não seja apenas aquela explosão de uma memória, de um momento apenas. Quem dera se escolher as partículas que me feriram e me incorporaram, as que um dia se aderiram a mim, que realmente me marcaram, aqui dentro, as vezes também ali fora.
Queria tanto selecionar o melhor de cada coisa simples, e montar, "Frankenstein". Montar aquilo que eu nem vi como, mas simplesmente chegou, que vinha à minha mente, e eu me obrigava a esquecer: "Foi apenas uma lembrança", me acalmava.
O quebra-cabeças correto, não deixar escapar pelas mãos, perder peças, escolher peças, viver de sonhos e esperanças? Acho que apenas flutuo, a coisa certa, descansar do que escolhemos às vezes.
São apenas lembranças, apenas palavras, promessas, que me faço.

domingo, 5 de agosto de 2012

Joelhos

Pensa como é sentir a mesma coisa.
Saber que pode não ser assim, mas não querer,
Ou apenas não se importar.

Novo

Ultimamente tenho tido saudade do que ainda não aconteceu, daquilo que é realmente novo.
Quem sabe me sinta realmente saciado se forem diferentes as emoções.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Disquitação na insônia


"Que é loucura: ser cavaleiro andante ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?


O que, acordado, sonha doidamente?


O que, mesmo vendado,
vê o real e segue o sonho
de um doido pelas bruxas embruxado?


Eis-me, talvez, o único maluco,
e me sabendo tal, sem grão de siso,
sou — que doideira — um louco de juízo."


Carlos Drummond de Andrade


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