quarta-feira, 8 de julho de 2015

Pra quê rimar...

Estive me perguntando em memórias
me largando em histórias.
No fundo da paixão e da insanidade
medito e me reencontro em outra idade.
Onde não rimava, mais sentia que pensava.
Meu corpo soava como música, disseram,
nesse embalo piratiava por ilhas
num Tom menos carne e mais castanho
que vinha de olhos e corpos com pôr-do-sol.
Em qual dessas casas larguei minha poesia?!
Talvez ela se escondeu, de tantos flagelos,
está por aqui, por dentro, encontrarei.