terça-feira, 23 de setembro de 2014

A rosa da revolução

Resolvi plantar uma roseira, plantei a muda mais bonita, a que percebi das raízes mais firmes, ela era vermelha, era linda. Até brilhava com a luz do luar.
Adubei, reguei, declamava poemas e cantava canções, ela começou a crescer.
Havia épocas que parecia secar, as vezes me sangrava com seus espinhos, até molhava meu rosto de pranto, pensando que não floresceria mais.
Alguns brotos surgiram, floresceram, outros se perderam, por pragas, sede, ou meu próprio desleixo.
Não desisti.
Continuei a tendo como meu cuidado mais importante e fundamental, hoje ela dá até outras mudas, e destas um dia darão outras, continuei dando minha vida à ela, um dia todos entenderão, mesmo que apenas no peito, a roseira da revolução.

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